sábado, 24 de agosto de 2013

Choro da Mata é "OTAS"




Em 2012, após anos de encontros na tradicional roda da pizzaria Borda de Ouro em Barão Geraldo-Campinas, formou-se o grupo de jovens instrumentistas. Além dessa roda, os músicos transitam em outros Movimentos culturais de Campinas como o Projeto de Samba Sibipiruna, Bateria Alcalina e o Escuta o Cheiro, que são exemplos de espaços abertos para a apresentação novos sambistas e percussionistas. Destes espaços vêm surgindo novos músicos, compositores e instrumentistas com a ideia de celebrar o Choro, principal gênero brasileiro e manifestar a musicalidade de cada um dos seus participantes. Os shows e audições públicas em rodas de choro procuram preservar a forma descontraída e emocionante que marca nossos encontros. Nossas releituras e arranjos visam valorizar o diálogo entre os instrumentos para destacar as melodias, explorar a harmonia, ressoar contracantos, costurar baixarias, balançar com contratempos e apimentar com improvisos.

  

Integrantes:






Esther Alves começou seus estudos musicais aos 10 anos, inicialmente com flauta doce, música antiga e canto coral. Aos 15 anos, conheceu a flauta transversal, influenciada pelas gravações de Altamiro Carrilho e Toninho Carrasqueira. A partir de então, vem desenvolvendo um trabalho erudito-popular, atuando em orquestras do interior de São Paulo, grupos de choro e diferentes formações de música instrumental brasileira. Estudou com Jhean Noel Saghaard (França/Brasil-Unesp), Toninho Carrasqueira (USP e diversas formações) e Antônio Rocha (Escola Portátil e Regional de Choro Época de Ouro). No ano de 2013, conclui seu bacharelado em flauta transversal pela Unicamp sob a orientação do professor Sávio Araujo (OSESP). Em 2013, com Franco Galvão (violão 7 cordas), deu início ao Duo Alvorada, que pesquisa o repertório do samba e choro. 



Franco Galvão começou a estudar música, no ano de 2002, tocando bateria sob a supervisão de um professor particular. Em 2007, iniciou estudos de violão de 7 cordas (com professor particular) e cavaquinho (como autodidata). Em 2008, entrou para a Bateria Alcalina, assumindo, posteriormente, por um ano, a posição de mestre. Em 2010, começou a desfilar pela Escola de Samba Nenê da Vila Matilde em 2011, entrou como zabumbeiro, percussionista e violonista no Grupo de Pífanos Flautins Matuá. Atualmente, cursa Música na Unicamp, faz parte da Bateria Alcalina e do Bloco Cultural União Altaneira (como ritmista e compositor) e do Grupo de Pífanos Flautins Matuá (como zabumbeiro e percussionista). Ademais, continua os estudos de violão de 7 cordas e de cavaquinho, com professor Edu Fiorussi. Além disso, também frequenta as principais rodas e festivais de Choro da região, como o  Festival Seu Geraldo, em Leme.



Leandro RP foi criado no meio do samba desde a infância e aprendeu a tocar com bambas do Parque Bristol e Diadema. Posteriormente, estudou cavaquinho na Universidade Livre de Música (ULM), onde aprofundou técnicas de Samba e Choro. Tocou em diversas escolas de samba de São Paulo, tais como Imperador do Ipiranga e Tradição Albertinense. Em Campinas, deu sequência aos seus estudos em percussão geral e incorporou-se a grupos de samba como Bateria Pública e MPBio.   Multi-instrumentista e compositor, Leandro RP é integrante da Ala dos Compositores do Bloco Cultural União Altaneira e idealizador do Projeto de Samba Sibipiruna e também participa, desde 2012, de uma das mais tradicionais Rodas de Choro de Campinas, na pizzaria Borda de Ouro. Atualmente Leandro RP é integrante dos grupos de samba Saudosa Clotilde (como percussionista) e Maíra Guedes e os Baluartes (como cavaquinista). 



Marcio Caparroz iniciou sua participação no projeto de cultura popular de samba Bateria Pública de Campinas em 2003, onde obteve os fundamentos do samba. Entre 2004 e 2011 participou do carnaval de São Paulo atuando como ritmista nas escolas de samba Imperador do Ipiranga, Tradição Albertinense e Primeira da Aclimação, tocando tamborim, surdo de terceira, agogô, ganzá e caixa. Em 2006, fez aulas de violão com a sambista e instrumentista campineira Ilcéi Mirian e participou da Oficina de Samba do VI FEIA – Festival do Instituto de Artes da Unicamp. À partir de 2007 tornou-se ritmista membro do Bloco União Altaneira de Campinas, participando desde então dos desfiles de carnaval nesta cidade. Atualmente, estuda pandeiro com Roberto Amaral e participa de rodas de choro e de samba na cidade de Campinas.





Rogério Guarapiran se envolveu com o choro desde criança e atua como bandolinista profissional desde 2003. Em 2005, fundou o Clube do Choro Waldir Azevedo de Taubaté-SP. Em 2006, fez aulas particulares com Danilo Brito. Entre 2008 e 2010, fez o curso de bandolim da EMESP Tom Jobim|SP com a Profª Jane do Bandolim., complementando-os com estudos teóricos e de percepção e prática de Regional de Choro com o Profº e violonista Edmilson Capelupi. Também estudou técnicas de improvisação com o maestro Roberto Sion e o contrabaixista Sizão Machado e em 2012, participou da IIª semana do Choro “Seu Geraldo”, em Leme-SP, organizado pela Escola Portátil-RJ. Atualmente, participa de Rodas de Choro em São Paulo, Campinas e no Vale do Paraíba e atualmente estuda com o exímio bandolinista e multi-instrumentista